Florianópolis tem aumento de pacientes nas UPAs por casos de gastroenterite; veja como prevenir
Verão geralmente tem crescimento desse tipo de doença que causa, principalmente, diarreia. Higiene, cuidados com água e alimentos e evitar locais impróprios...
Verão geralmente tem crescimento desse tipo de doença que causa, principalmente, diarreia. Higiene, cuidados com água e alimentos e evitar locais impróprios para banho estão entre medidas de prevenção. Florianópolis registra casos de gastroenterite no verão Florianópolis registou 499 casos de gastroenterite na primeira semana de 2025. Trata-se daquele tipo de doença que tem aumento no verão e causa, principalmente, diarreia. Higiene, cuidados com água e alimentos e evitar locais impróprios para banho estão entre medidas de prevenção (leia mais abaixo). ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp Essas doenças podem causar desidratação leve à grave, sendo que crianças, idosos e pessoas imunodeprimidas são mais vulneráveis e têm mais chances de evoluir para gravidade. Nessas situações é importante monitorar os sintomas, não se automedicar e, caso necessário, procurar uma unidade de saúde para realização do tratamento adequado. A Vigilância Epidemiológica de Florianópolis acompanha a evolução da doença. Os casos são considerados pela Secretaria de Saúde de Florianópolis de baixo risco e dificilmente evoluem para quadros mais graves, que necessitem internação, não ocasionando pressão deste tipo no sistema de saúde. A pasta divulgou os números de gastroenterite de dezembro e primeira semana de janeiro, sempre em comparação com a temporada passada. A procura por atendimento para esse tipo de doença cresceu nos últimos dias nas Unidades de Pronto Atendimento do Norte e Sul da Ilha. Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor, cerca de 40% dos pacientes são turistas. "A procura está alta principalmente nos pontos de pronto atendimento, nas UPAs, mas a semana passada era o pico do movimento. Agora a gente espera que o movimento dê uma baixada. Mas a gente sabe que o verão é intenso e o movimento nas UPAs, por conta de todas essas coisas, sintomas de dengue e Covid, e todas as outras coisas que costumam acontecer no verão tendem a pressionar os atendimentos". A Secretaria de Estado da Saúde divulgou que são duas as principais doenças desse tipo transmitidas no verão: as chamadas doenças diarreicas agudas (DDA) e Doenças Transmitidas por Alimentos e Água (DTHA). As DTHA são provocadas pelo consumo de alimentos ou bebidas contaminados. Os sintomas incluem: anorexia náuseas vômitos diarreia também pode haver febre Já as DDA são transmitidas por contato de pessoa a pessoa ou com objetos contaminados. Elas podem durar até 14 dias. Os sintomas são: diarreia náuseas vômitos febre dores abdominais Essas doenças geralmente causam desidratação e é preciso ficar atento, conforme o médico da família Daniel Assis. "O tratamento inicial sempre é se hidratar, hidratar-se com água, com água de coco, com sucos isotônicos, sachês de hidratação oral fornecidos nas UBS [Unidades Básicas de Saúde]. É importante que quando a pessoa está com uma diarreia que não consegue se hidratar por via oral, procure um serviço de saúde, que provavelmente vai precisar de uma hidratação endovenosa". Procura por atendimento nas UPAs em Florianópolis cresceu após casos de gastroenterite no verão Reprodução/NSC TV Prevenção Confira as medidas de prevenção, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde: Cuidar com a qualidade da água ingerida que deve ser tratada, fervida ou mineral Evitar a ingestão de frutos do mar crus, carnes malpassadas, especialmente sem saber a procedência Ao levar alimentos para a praia, cuidar da higiene e manter a refrigeração adequada Não consumir sucos, batidas, caipirinhas e outras bebidas não industrializadas sem saber a procedência dos ingredientes utilizados Não consumir alimentos fora do prazo de validade, mesmo que aparência seja normal Não consumir alimentos que pareçam deteriorados, com aroma, cor ou sabor alterados, mesmo que estejam dentro do prazo de validade Higienizar as mãos com frequência, especialmente antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular e preparar os alimentos, amamentar e tocar em animais Não frequentar locais com condição imprópria para banho Evitar locais com muita aglomeração de pessoas Balneabilidade O relatório do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) divulgado na sexta-feira (3) mostrou uma queda no número de pontos próprios para banho no litoral do estado. Dos 238 locais monitorados, 151 estão próprios para banho, o que representa 63,45%. Na semana passada, o percentual era de 71,43%. Em Florianópolis, dos 87 pontos, 56 estão adequados para banho, o que equivale a 64,37%. Na semana passada, o percentual era de 71,26%. Acesse o mapa da balneabilidade no site do IMA. ✅Clique e siga o canal do g1 SC no WhatsApp VÍDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias